O poder da intuição ou feeling do gestor: como usar nas tomadas de decisão?

Camile Belmonte – Área de Comunicação

A intuição pode ser muito útil no trabalho, principalmente quando está bem calibrada! Desenvolver essa habilidade quando se ocupa um cargo de gestão pode ser muito importante.

No mundo dos negócios, diversos gestores se esforçam para tomar decisões assertivas, baseadas em análises meticulosas, dados e lógica racional. No entanto, há um elemento crucial que nem sempre recebe a devida atenção: o poder da intuição, também conhecido como o “feeling” do gestor.

O “feeling” é uma palavra derivada do inglês que tem sido cada vez mais incorporada em nosso vocabulário. No meio corporativo, ela é usada para representar um pressentimento, algo que remete a um sentimento anterior, como a intuição. Em tradução literal, a palavra significa “sentimento”.

A intuição é frequentemente considerada uma forma de conhecimento inexplicável, uma sensação que aparece de forma subjetiva. Embora seja difícil de ser explicada de forma lógica, a intuição tem desempenhado um papel significativo no sucesso de muitos líderes e gestores ao longo da história.

 

INTUIÇÃO NO MUNDO DOS NEGÓCIOS

No contexto empresarial, a intuição do gestor pode se manifestar de várias formas. Pode ser uma sensação de que uma determinada estratégia é a mais adequada para algum desafio, mesmo que não haja dados concretos comprovando isso. Pode ser um pressentimento sobre uma oportunidade de negócio promissora ou um sentimento de que um determinado candidato é a pessoa certa para uma vaga, mesmo que sua experiência não seja a mais extensa.

Desenvolver essa habilidade intuitiva é fundamental para um gestor, permitindo que ele vá além dos números. A intuição aguçada em um líder permite perceber padrões, conexões sutis e tendências que podem não ser evidentes em uma análise puramente racional. Ela é capaz de fornecer insights únicos, orientar o pensamento estratégico e ajudar a tomar decisões de alto risco com maior confiança.

É importante lembrar que o “feeling” não substitui uma abordagem metódica, baseada em dados. Muito menos deve ser confundida com impulsividade ou decisões tomadas com base em preconceitos pessoais. Pelo contrário, é um complemento valioso que pode informar e aprimorar o processo de decisão.

Quando combinada com uma análise cuidadosa e dados sólidos do mercado, a intuição do gestor pode se tornar uma ferramenta poderosa para antecipar tendências, identificar oportunidades e lidar com situações complexas.

Você, gestor, possui esse “feeling”?

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