Desde o início da pandemia, o uso da internet no Brasil cresceu 50% segundo a ANATEL. A maior parte do acesso se refere aos servidores internacionais- aqueles sites onde a matriz corporativa fica no Exterior, mas que possuem sede no país, como o próprio Google.
Com o trabalho em home office, o tráfego de dados aumentou a instabilidade da internet, e muitos usuários registraram reclamações junto às suas operadoras. A instabilidade pode ser notada durante o dia: inicia pela parte da manhã, intensifica-se ao meio-dia e perdura até o início da noite, quando chega ao pico o uso da internet.
Alguns fatores que colaboram para este aumento durante o dia são as videoconferências – realizadas por muitas equipes de trabalho diariamente, o streaming de vídeos, leitura de notícias e acesso aos sites de e-commerce.
A internet no Brasil, segundo especialistas, não corre o risco de eventual parada, mas alguns aplicativos ou sites, sim, podem sofrer uma queda, ficando fora do ar por alguns momentos.
Com a pandemia, os usuários sentem a diferença na conexão de internet em suas casas. Afinal, a internet residencial não possui a mesma velocidade do que a corporativa. Muitas vezes, na empresa é contratado um link dedicado com 100% de banda, o qual mantém uma velocidade constante e um padrão no fornecimento do serviço.
Por conta disso, a Anatel vem registrando reclamações de usuários referente a uso da banda larga durante este período. Apenas na segunda quinzena de março, foram registradas 67 mil reclamações. No mês seguinte, em abril, o registro ficou em mais de 74 mil reclamações relativas a banda larga.
Mas a boa notícia é que se espera a normalização dos serviços de internet de acordo com o gradual retorno dos trabalhadores aos seus escritórios. Com o melhor preparo da banda larga corporativa para atender às demandas profissionais, problemas como lentidão ou instabilidade tendem a ser resolvidos.
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