Remuneração estratégica: como funciona?

Área de Comunicação

Os últimos meses do ano são cruciais para uma empresa verificar seu planejamento estratégico e revisitar o que deu certo e o que ficou por conquistar para o próximo ano. Um dos pilares do bom planejamento é a remuneração dos colaboradores: a forma como ela é distribuída pode ser determinante para um melhor desempenho da equipe e o alcance das metas.

A folha de pagamento costuma ser uma das três maiores despesas mensais de uma empresa, por isso, estruturá-la de acordo com as prioridades e estratégias da empresa é crucial. A distribuição dos benefícios e incentivos tem o poder de motivar os colaboradores a entregarem o trabalho de maneira mais alinhada.

Por exemplo, disponibilizar, para alguns cargos, a possibilidade de realizar uma pós-graduação com o apoio financeiro da empresa é capaz de motivar o funcionário a atingir certo patamar na carreira, e buscar se aprimorar ainda mais.

No caso das lideranças, é comum que exista um percentual de remuneração variável. A forma como este plus será calculado precisa ser extremamente debatida, pois uma vez que haja distorções na aplicação de compensações extras, uma serie de implementações de projetos e inovações pode ficar comprometida.

Conceitos

A remuneração total de um funcionário é composta por benefícios, tais como assistência médica, auxílio educação, somada à remuneração fixa (salário e adicionais fixos). Para compor o cálculo, existem ainda incentivos de curto prazo, como comissões, e incentivos de longo prazo. A remuneração estratégica consiste, justamente, em como a empresa irá distribuir o salário do colaborador de acordo com o que julga mais relevante. A remuneração normalmente é incumbência do setor de Recursos Humanos ou de alguém do setor responsável por análise de cargos e salários.

A remuneração estratégica pode ser vista, ainda, como uma maneira de ‘premiar’ o colaborador dentro da empresa, dando a ele reconhecimento por suas entregas. O mais importante é buscar o equilíbrio entre os benefícios financeiros concedidos e a qualidade de vida dentro e fora da empresa, de modo que o funcionário se mantenha engajado a longo prazo.

 

 

Frutos a colher

Com uma remuneração estratégica bem implementada, a empresa pode obter ganho de competitividade perante o mercado, pode ter redução de despesas e, assim, garantir a continuidade do negócio. Além disso, um programa salarial estratégico tem o poder de reforçar a cultura da organização, uma vez que transparece o que a empresa julga ser importante – atingimento de metas, capacitação profissional, dentre outros.

As empresas mudam constantemente, tanto por conta de cenários externos, quanto por processos internos. Pode haver mudança de portfólio, pode haver crescimento do negócio, aquisição de outros negócios, pode haver uma reestruturação ou terceirização. Da mesma forma com que tudo precisa ser realinhado internamente a cada mudança, o mesmo ocorre com a remuneração, que deve acompanhar as novas fases da empresa.

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