Área de Comunicação
A história é escrita todos os dias pelas pessoas, sejam anônimas ou não. Com as empresas não é diferente: cada registro, cada serviço prestado conta parte de uma história, e denota a identidade de um negócio, sua trajetória, valores e contribuições para a sociedade. Por isso, o conceito de memória empresarial vem ganhando cada vez mais espaço.
Nascido no início do século XX, o entendimento da memória organizacional surgiu na Europa como uma tentativa de organizar arquivos empresariais de caráter histórico. Com o passar dos anos, surgiu a figura do arquivista — um profissional dedicado a mergulhar nos registros empresariais e cataloga-los de maneira estratégica. Mas, no caso das empresas menores, mesmo sem a figura deste colaborador, é essencial que a memória siga viva no dia a dia da organização.
A memória organizacional é construída individualmente e coletivamente, e conta, por meio de narrativas, as vivências de uma instituição pública ou privada. Essas memórias são produzidas pela sociedade e pela própria organização e busca humanizar, por meio das histórias, a marca, recuperando sentidos e significados da sua trajetória, e sua responsabilidade histórica.
Consolidação da marca
Uma empresa, para ser perene, precisa ter raízes profundas na sociedade, por meio de seu contato com o público e as vivências construídas em conjunto.
Um dos grandes pensadores do marketing, o professor universitário Philip Kotler já dizia que “toda organização funciona num meio ambiente de públicos”.
Para construir sua identidade, uma empresa precisa ter um bom histórico de relações públicas. Ou seja, a imagem, a reputação e a projeção de uma marca precisam ser consolidados nas relações cotidianas
Narrativas
Tudo isso se torna palpável por meio das narrativas. Elas posicionam a marca no tempo e no espaço, baseando-se nos cinco sentidos para produzir a memória. Dessa maneira, o passado é trazido para o presente, observando-se o que há de mais rico nessas experiências, compartilhando aprendizados, sentimentos e aprimorando no hoje as relações de marca.
Além de manter a identidade corporativa e a coerência institucional, fomentar a memória empresarial auxilia a despertar o sentimento de pertencimento, a memória afetiva, bem como ajuda na conquista da legitimidade da organização e na institucionalização da empresa e de seus líderes.
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