Um ano de incertezas, medos, superação, conquistas e principalmente aprendizado. Não tem como não ficar reflexivo e triste com a dor das famílias que perderam seus entes queridos. Não existe a possibilidade de não se preocupar com a economia do país, pelos empregos que estão sendo perdidos. Pelos profissionais da saúde que há 365 dias enfrentam a realidade mais dura da pandemia. Sem palavras para expressar tal sentimento.
Porém como sempre digo, mesmo na dor, precisamos ter um olhar de Pollyana. “Pollyana” é um livro de Eleanor H. Porter, publicado em 1913 e considerado um clássico da literatura. Ele traz uma mensagem muito importante: é necessário enxergar não somente as coisas ruins, mas também os pequenos detalhes que nos trazem otimismo e felicidade.
Precisamos nos tornar pessoas mais otimistas, levar a luz e ter empatia para com as pessoas que necessitam e estão sofrendo. A alegria de Pollyana é tão contagiante que transforma a vida de todos ao seu redor. Faço aqui uma provocação: por que não podemos ser mais como ela?
Estamos nos adaptando às novas tecnologias, trabalhando remotamente, realizando aulas online, comemorações, encontros e reencontros virtuais. Famílias voltaram a conviver e a compartilhar sentimentos antes esquecidos! A forma de consumir mudou, aumentou consideravelmente a adoção de pets. Voltamo-nos mais ao que é realmente necessário do que ao consumismo supérfluo. As relações estão mais profundas.
Sim, esta situação ainda é muito preocupante e infelizmente não temos previsão para o final dela. Mesmo com a chegada da vacina, ainda estamos em risco e precisamos preservar nossa saúde. Sim, estamos cansados e esgotados, porém precisamos lembrar que este momento não será para sempre.
Vamos procurar enxergar nos detalhes a alegria de estarmos vivos?
Vamos olhar com amor e compaixão para o nosso próximo?
Vamos colaborar e espalhar esperança de que dias melhores estão chegando?
Desejo a todos que possamos viver um pouco mais com um olhar de Pollyana! Que os próximos 365 dias sejam cheios de muita coragem para reagirmos e nos libertarmos desta situação pandêmica.
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