Por Camile Belmonte – área de comunicação
Em época de Jogos Olímpicos, nossos olhos se voltam para o esporte. Não há como negar! Acompanhar os jogos, apoiar os atletas favoritos, comentar nas redes sociais, assistir modalidades que normalmente não assistimos: tudo isso nos envolve e nos tira da rotina para estarmos de olho nas telas.
Após todos esses momentos de diversão, as Olimpíadas chegam ao fim hoje. Foram dias de emoção, de alegria, tristezas e surpresas. Tivemos a oportunidade de acompanhar o resultado do esforço e trabalho duro de nossos esportistas. Por isso, gostaríamos de trazer uma reflexão a respeito da vida e rotina destes atletas. Viver como atleta não é fácil. Sabemos da falta de patrocínio e investimento que profissionais do esporte brasileiro enfrentam – e estes são apenas alguns dos problemas encontrados.
Apesar de ser uma trajetória dura, é importante reconhecer o esforço e celebrar as conquistas de todos que conseguem chegar até os Jogos Olímpicos. Em nossa vida profissional, inúmeras vezes enfrentamos obstáculos e, nestes momentos, pensamos que estes acontecem apenas conosco, ou que as dificuldades podem nos impedir de prosperar. Mas, logo ali, muitos atletas brasileiros nos ensinam o contrário!
Hoje eles representam o Brasil e fazem sucesso – mas nem sempre foi assim
O medalhista de bronze nos 400m com barreiras, Alison dos Santos, sofreu um acidente doméstico quando tinha 10 meses de vida. Este acidente deixou marcas: queimaduras de terceiro grau. Por muito tempo, o atleta negou convites para entrar no atletismo por vergonha das queimaduras.
Rebeca Andrade, medalhista de ouro na ginástica olímpica feminina, enfrentou diversas lesões até chegar nas Olimpíadas. Chegou a passar por três cirurgias no joelho e pensou, inclusive, em desistir do esporte. Ela conquistou a primeira medalha olímpica da ginástica artística do Brasil.
Por questões financeiras, surfar nem sempre foi simples para Italo Ferreira, medalhista de ouro no surf. Quando era criança, usava as tampas da caixa de isopor do pai, que era vendedor de peixe, para entrar no mar. Como a modalidade de surf entrou este ano nas Olimpíadas, Italo se tornou o primeiro campeão olímpico do esporte na história.
Nós torcemos por eles durante os jogos, e em troca, eles nos ensinaram uma lição: não desistir. Eles são mais que vencedores, são exemplos de força e de superação. Parabéns aos nossos medalhistas!
Você também sentiu orgulho de nossos atletas? Nos conte a modalidade que mais gostou de assistir!
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